Desenvolvi o texto abaixo para o blog da Clínica Cukiert (www.cukiert.com.br). Para ler o conteúdo no próprio site, clique aqui.
Febre alta, traumatismo craniano, reação adversa a algum medicamento, diabetes, hipoglicemia… Todos esses problemas podem desencadear uma convulsão, um dos sintomas mais característicos da epilepsia, doença crônica que acomete 1 a cada 100 pessoas em todo o mundo e que pode desencadear crises espontâneas.
Quando o cérebro sofre alterações temporárias e reversíveis durante alguns segundos ou minutos, pode emitir sinais incorretos que podem se concentrar em determinada região ou se espalhar por todo o cérebro. “Esse processo pode fazer com que a pessoa convulsione e tenha as chamadas crises epilépticas, o que a faz perder a consciência, cair no chão e contrair o corpo”, explica a neurologista Cristine Cukiert. A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que pode apresentar sintomas variados de acordo com a localização da alteração cerebral, como algumas das
citadas anteriormente, e mais:
– Crises de perda de percepção;
– Contrações musculares;
– Mordedura da língua;
– Salivação intensa;
– Respiração ofegante;
– Mal-estar na boca do estômago;
– Micção involuntária;
– Movimentação espontânea e incontrolável das mãos, braços e pernas.
Ainda envolvida em mitos, a doença costuma ser confundida com distúrbio mental, com patologia contagiosa – gerando até isolamento dos afetados. No entanto, a epilepsia é sempre passível de tratamento para o controle das crises e na grande maioria dos casos permite que o indivíduo siga uma vida normal de estudo, trabalho e relacionamentos pessoais.
Para tratar a doença, Dra. Cristine orienta: “O primeiro passo é consultar o neurologista. A partir da avaliação e diagnóstico de cada caso o médico irá indicar as melhores alternativas, que compreendem medicamentos e até procedimentos cirúrgicos”.